Escritos de Rafael Perfeito

domingo, 4 de setembro de 2011

Crente




Aos teus cortejos não é grata
Nem nunca é dobrada na marra.
Não é ciência exata
Não é feito braço de guitarra!

Por mais que se encurrale, tente.
Ela finge aquele "boom"...
Milagra escaposamente!
Evita o mate em um!

Semitona a matemática
Escorre entre os dedos de qualquer amarra
E não vá pensando que adianta poesia abstrata
Nessas horas ela posa de cartesiana entusiasta!

Você que faz de crente
O maior dos ateus
E dobra qualquer pretendente
De joelhos aos desejos seus...

Mulher

Seja minha pelo amor de Deus!!!!

Um comentário:

  1. e agora o que vamos fazer
    com essa coisa que corrói e angustia
    mas dá vontade de correr quando o dia acaba
    e encontrar o seu submundo onde tudo acontece?

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Vocifere!